Falar de seleção brasileira atualmente é relacionar a equipe a um nome: Felipe Melo. Não sai da memória a expulsão diante da Holanda na Copa do Mundo. Mas o atleta da Juventus não é tão violento quanto falam por aí. É muito fácil colocar a culpa pela eliminação no volante.
Felipe, enquanto jogou no Brasil, nunca se esquivou de confusões. Flamengo e Grêmio lembram-se bem desse lado diferente de Felipe. Porém, sua transferência para o Racing Santander da Espanha modificou primeiramente seu estilo de jogo, porém, mudou o comportamento enquanto atleta profissional.
Ele teve de se adequar às rígidas regras de conduta dos clubes europeus. Qualquer bola fora representaria a chance de se redimir perante aos que duvidavam de sua capacidade. Tempos depois Melo apareceu no modesto Almería. O volante foi um dos destaques do clube andaluz na temporada 2007-2008 e chamou a atenção de Cesare Prandelli, atual técnico da seleção italiana, que o levou na época para a Fiorentina.
Em campos italianos, Melo começou a atuar como primeiro volante, com liberdade para subir ao ataque. Em entrevistas, ele mesmo admitiu que Prandelli o fez crescer no futebol. Após excelente temporada em Florença, Melo foi vendido para a Juventus de Turim. Porém, seu inferno astral recomeçou na Juve. Más atuações, discussão com torcida e uma péssima sétima colocação no campeonato italiano aumentaram as críticas.
Um dos que se mostraram admiradores do futebol de Felipe Melo é o treinador do Real Madrid, José Mourinho. Desde que era treinador da Internazionale, Mourinho afirmou que gostaria de contar com o futebol de Melo. Agora, surgiu o interesse do Real Madrid em Felipe. Talvez a volta a Espanha, com um treinador de alto nível possa melhorar a imagem arranhada pelo jogo contra a Holanda.
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