terça-feira, 27 de julho de 2010

Ainda há muito trabalho


Uma lista cheia de surpresas, porém muito agradáveis. Mano Menezes chamou atletas que muitos nem cogitavam presença na lista. André, Jucilei e, a maior das novidades, o goleiro avaiano Renan (foto). O jovem, de apenas 19 anos é natural de São João Batista e atua há três temporadas pelo clube da capital.

Dos convocados, o único que não merecia estar ali é o atacante André, do Santos. Apesar de ter feito um bom primeiro semestre na Vila Belmiro, André segue a onda de Neymar e Ganso. Ou seja, está lá mais pelo entrosamento do que pelas suas qualidades.

Está claro que a primeira convocação de Mano foca muito mais as Olimpíadas de 2012, principal foco no seu início de trabalho. A obsessão pelo ouro olímpico vai ditar o ritmo de trabalho nos primeiros dois anos. O que pode custar uma boa performance na Copa de 2014.

Jogadores que disputaram a última Copa, como Lúcio, Juan, Maicon, Felipe Melo e Kaká não devem ser esquecidos por Mano Menezes. Porque o trabalho e a base montada por Dunga não é de se jogar fora. Alguns pontos devem ser revistos no plano tático. Até 2014 há muito trabalho por se fazer para conquistarmos o hexa.

domingo, 25 de julho de 2010

Troca de nomes, a mesma filosofia


Assumir a seleção brasileira foi um prêmio para a filosofia de trabalho de Mano Menezes. Futebol que valoriza a troca de passes, sem perder a objetividade ofensiva. Um estilo que pode funcionar bem na seleção, se Mano tiver a liberdade para trabalhar que teve no Grêmio e no Corinthians.

Quem segue esse mesmo estilo de trabalho é o novo treinador do Corinthians. Adílson Batista mantém a tranquilidade de quando era jogador. Sempre consciente do que fazia em campo, Batista levou essa filosofia de trabalho para fora das quatro linhas. Seus times sempre foram objetivos e conscientes do que estavam fazendo, só jogavam na segurança.

E pegar um elenco já fechado, com um trabalho bem feito pelo antecessor, que segue a mesma linha de trabalho, facilitará e muito a adaptação de Batista no clube. Só nos resta esperar para ver qual vai ser a de Adílson, se manterá a forma de trabalho que deu certo no Figueirense e no Cruzeiro, ou se apostará em um novo estilo.

Mano e Adílson, uma troca de nomes, porém o estilo é o mesmo. Dois treinadores de sucesso recente no futebol brasileiro, que fogem de polêmicas. O tempo dirá se o Corinthians fez a escolha certa.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

À espera do anúncio


Ao que tudo indica, ele será o novo treinador da seleção brasileira. Amanhã sai o anúncio da escolha da CBF, e Mano Menezes é o mais cotado para assumir o cargo de maior responsabilidade no futebol mundial.

Com perfil tranquilo, Mano parece ser o que a CBF buscava. Um treinador com posição firme, e disposto a novos desafios. O técnico corintiano dificilmente se envolve em polêmicas com a imprensa e realizou bons trabalhos por onde passou.

As primeiras boas campanhas do gaúcho apareceram no XV de Campo Bom, durante a Copa do Brasil de 2004, onde foi eliminado nas semifinais pelo campeão Santo André. Dali, Mano foi para o Caxias no Gauchão de 2005. A boa campanha o levou ao Grêmio meses depois com a missão de levar o tricolor gaúcho de volta à Série A do Brasileirão.

Um time guerreiro, aguerrido, que buscou seu objetivo a qualquer custo. Foi assim que Mano comandou o elenco gremista até a “Batalha dos Aflitos”, onde o time conseguiu o acesso à primeira divisão num jogo épico, com apenas sete jogadores em campo. Em 2006, o surpreendente vice-campeonato brasileiro com um time jovem. Esse mesmo time no ano seguinte também foi vice da Libertadores, perdendo para o poderoso Boca Juniors.

Após três boas temporadas em Porto Alegre, Mano desembarcou em São Paulo com a mesma missão de quando assumiu o Grêmio. Dessa vez quem tentava retornar à elite era o Corinthians. Apesar dos bons trabalhos, a desconfiança era grande por parte da torcida. Porém, o acesso veio naturalmente e a decepção ficou por mais um vice, o da Copa do Brasil.

2009 foi o melhor ano do treinador no Corinthians. Campeão Paulista invicto e da Copa do Brasil. Um time que ganhava a chance de disputar a Libertadores com Ronaldo no elenco. Apesar da eliminação precoce no torneio continental, Mano não perdeu prestígio com a torcida.

Se ele será mesmo o treinador da seleção, saberemos só nessa sexta-feira. Porém, o que fica é a boa imagem e a certeza que gabarito não falta para mais um gaúcho assumir a seleção canarinho.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Onde ele pode encontrar paz?


Falar de seleção brasileira atualmente é relacionar a equipe a um nome: Felipe Melo. Não sai da memória a expulsão diante da Holanda na Copa do Mundo. Mas o atleta da Juventus não é tão violento quanto falam por aí. É muito fácil colocar a culpa pela eliminação no volante.

Felipe, enquanto jogou no Brasil, nunca se esquivou de confusões. Flamengo e Grêmio lembram-se bem desse lado diferente de Felipe. Porém, sua transferência para o Racing Santander da Espanha modificou primeiramente seu estilo de jogo, porém, mudou o comportamento enquanto atleta profissional.

Ele teve de se adequar às rígidas regras de conduta dos clubes europeus. Qualquer bola fora representaria a chance de se redimir perante aos que duvidavam de sua capacidade. Tempos depois Melo apareceu no modesto Almería. O volante foi um dos destaques do clube andaluz na temporada 2007-2008 e chamou a atenção de Cesare Prandelli, atual técnico da seleção italiana, que o levou na época para a Fiorentina.

Em campos italianos, Melo começou a atuar como primeiro volante, com liberdade para subir ao ataque. Em entrevistas, ele mesmo admitiu que Prandelli o fez crescer no futebol. Após excelente temporada em Florença, Melo foi vendido para a Juventus de Turim. Porém, seu inferno astral recomeçou na Juve. Más atuações, discussão com torcida e uma péssima sétima colocação no campeonato italiano aumentaram as críticas.

Um dos que se mostraram admiradores do futebol de Felipe Melo é o treinador do Real Madrid, José Mourinho. Desde que era treinador da Internazionale, Mourinho afirmou que gostaria de contar com o futebol de Melo. Agora, surgiu o interesse do Real Madrid em Felipe. Talvez a volta a Espanha, com um treinador de alto nível possa melhorar a imagem arranhada pelo jogo contra a Holanda.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

E a janela está aberta


E como pediram os clubes, a janela de transferências foi antecipada. Antes prevista para abrir no dia 3 de agosto, as transferências envolvendo atletas vindos de fora do país já podem ser regularizadas. Mas quem ganha com isso, os clubes ou a CBF?

Há toda uma questão a ser debatida. Nem sempre para os clubes que contrataram, e bem, caso do Inter de Porto Alegre, que repatriou Renan, Tinga e Rafael Sóbis. Não se duvida da qualidade dos três, porém, o time que já estava tomando forma para as semifinais da Libertadores. O entrosamento entre o time e os atletas fora de campo é notável, mas dentro dele?

Vários jogadores retornaram dos mais diferentes lugares do mundo. Belletti chegou do Chelsea direto para os treinamentos no Fluminense e já pode estrear no meio de semana. Caso semelhante é o do atacante Keirrisson, que veio por empréstimo do Barcelona para substituir André no ataque do Santos.

Outros destaques da janela são os meias Walter Montillo, algoz do Flamengo na Libertadores, que acertou com o Cruzeiro, e Felipe, que retorna ao Vasco, clube que o projetou para o futebol no final da década de 1990. Afinal, muitas novidades para os clubes brasileiros, porém, ela tem o lado mais difícil para os treinadores, muitos jogadores vão embora em busca de independência financeira. No final de tudo, quem ganha são os clubes.

domingo, 18 de julho de 2010

Renovação ou somente troca de nomes?

“Não sei quem será o novo treinador. O que sei é que este cara está ferrado. Será um tormento na vida dele. Na boa, coitado”. A frase do presidente corintiano, Andrés Sanchez em entrevista ao jornal ‘O Globo’ deste domingo mostra como será a vida do novo técnico da seleção brasileira.

E o mandatário corintiano fala isso com propriedade de quem estava na delegação que fracassou em terras africanas. Diferente da badalação de 2006, o ambiente sombrio de 2010 reforça a ideia de renovação imposta por Ricardo Teixeira. Confusões com a imprensa, convocação altamente questionável e a pressão popular por nomes como Neymar e Ganso.

E o novo treinador da seleção canarinho terá muito trabalho para renovar o time brasileiro. Falar em preparar as seleções de base para 2014 é um pouco de exagero. Porém, trazer jogadores novos, que não foram a última Copa pode fazer a diferença. Alguns já estavam no elenco, casos de Tiago Silva e Ramires. Outros nomes que podem, e devem ser aproveitados futuramente são Denílson, do Arsenal – ING, Paulo Henrique Ganso e também Giuliano, meia do Inter de Porto Alegre.

Mesclar juventude e experiência vale a pena, porém, o futuro técnico não pode ceder a pressões populares, que às vezes é equivocada, no caso do pedido de convocação de Ronaldo e Neymar, um atleta em fim de carreira e outro que não suporta pressões dentro de campo em jogos decisivos. Porém, tudo deve ser estudado com calma, e, principalmente, planejado nos mínimos detalhes.

O primeiro desafio da renovação será o Sulamericano Sub-20, que começa no dia 25/07. E a CBF vai ter que lutar nos bastidores. O jogador Oscar, ex-São Paulo foi convocado, porém o Inter, clube pelo qual o atleta ainda não atuou, resolveu inscrevê-lo para as semi-finais da Libertadores, contra o próprio clube paulista. Será que os mandatários do futebol brasileiro terão pulso firme e manter o atleta com a seleção ou vão ceder, mais uma vez à pressão dos clubes?

Muito trabalho deverá ser feito para a verdadeira renovação da seleção brasileira.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Tecendo Campeões


Hoje estou aqui pra falar de um projeto pessoal que está se encaminhando bem. Desde que ingressei no curso de Jornalismo da Univali, tinha em mente fazer algo que falasse sobre o título catarinense do Brusque, em 1992.

A primeira oportunidade surgiu no oitavo semestre, na disciplina de Jornalismo Especializado, com o professor João Francisco de Borba. Um breve conto sobre a final contra o Avaí. Porém, durante o mesmo semestre surgiu a ideia que levei pra frente.

Ao elaborar o projeto de TCC, decidi que iria escrever um livro contando a história daquele título, que em 2012 completará 20 anos. A partir daí que me aprofundei naquele time. Palmito, Claudio Freitas, Solis, Washington e Jair Bala são apenas alguns atletas campeões em 1992.

O Brusque Futebol Clube era um time recente no cenário estadual. Surgiu da fusão entre Carlos Renaux e Paysandu, no ano de 1987. Os dois clubes não tinham condições de se manter nos campeonatos profissionais, já que a enchente de 1984 havia destruído a cidade, então decidiram unir forças.

Superando todas as adversidades, aquele time conquistou a Copa Santa Catarina e o Campeonato Catarinense, superando equipes como Avaí, Figueirense e o campeão da Copa do Brasil, o Criciúma Esporte Clube.

Muitas histórias de jogadores, torcedores e imprensa estão em “Tecendo Campeões: A saga do Brusque Futebol Clube, campeão catarinense em 1992”. Um livro que ainda está em desenvolvimento, porém traz o registro inédito de muitos fatos que poucos sabem da época. Aguarde.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

É a nova ordem do futebol...

Foi-se a época em que apenas tradição e títulos alimentavam a vontade de jogadores em transferir-se para outros clubes. Atualmente, a questão financeira e, principalmente as vantagens oferecidas ao atleta vogam para a escolha de um novo clube.

Vê-se jogadores de muito talento e com um brilhante futuro pela frente perderem-se em transferências que só apagam suas imagens, pesando contra uma possível convocação às suas seleções. Um desses casos é do ainda santista André. Durante a Copa do Mundo, o artilheiro do time na temporada foi vendido ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Um negócio que o próprio atacante assumiu que o afasta um pouco da seleção brasileira.

Outros casos mostram que existem atletas dispostos a descobrir e contribuir na melhora do futebol em novos centros. Primeiro Pelé, e recentemente, David Beckham disputaram a Major League Soccer (MLS), o que deu maior visibilidade e atraiu mais torcedores e patrocinadores para o campeonato norte-americano do soccer. Agora é a vez de Thierry Henry, no New York Red Bull levar seus ensinamentos para os americanos.

Os mercados do Oriente Médio, como Emirados Árabes, Catar e países do Golfo Pérsico representam ótima oportunidade financeira aos atletas. Casos de Ricardo Oliveira, Afonso Alves e Rafael Sóbis, que retornou ao Inter nesse mês representam parte dessa nova ordem. Além de ótimos salários, os mimos dados pelos sheiks causam suspiros e a esperança de independência financeira.

Porém, isso afeta na qualidade dos atletas. Muitos desses campeonatos têm o nível técnico muito abaixo da média e esses atletas correm o risco de “sumir do mapa” em nome da independência financeira. Porém, que podemos fazer a não ser torcer pela melhora técnica na nova ordem do futebol?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Um sonho não tão distante


Depois de 18 anos de espera, muita batalha e sonhos, ela está de volta ao cotidiano do futebol de Brusque. Com a conquista da Copa Santa Catarina, no último sábado, o Brusque Futebol Clube garantiu vaga para sua segunda participação na Copa do Brasil.

Confesso que como torcedor não acompanhei a participação brusquense em 1993, afinal tinha entre quatro e cinco anos de idade, jamais lembraria. Mas as duas partidas contra o União Bandeirante – PR naquele ano servem de exemplo para a diretoria. Jogadores importantes daquele elenco, como Palmito e Solis contaram em entrevista a esse blogueiro que o time jogou quase todo no sacrifício.

Daí vem as principais dúvidas sobre a participação do time na competição que dá vaga para a Copa Libertadores. É possível sonhar com o título, como o Criciúma em 1991? Por que não? Porém algo deve ser pensado com muito cuidado pela diretoria e pela comissão técnica: A competição deve ser priorizada sim, porém, com olhos muito mais atentos para o Campeonato Catarinense e Série D de 2011.

A Copa do Brasil traz visibilidade nacional ao clube, atrai patrocinadores, porém, serve como vitrine para os atletas, que logicamente buscam oportunidades em times maiores. Portanto, a Copa do Brasil deve ser encarada pelo Brusque como uma oportunidade para mostrar a força e o empenho da cidade em se manter um time de futebol, e atrair novos investidores para, quem sabe, sonhar com o título catarinense e o acesso à Série C de 2012.

Creio que seria um caminho mais realista para o Brusque Futebol Clube. Mas não deixaremos de apoiar a causa. A diretoria trabalhará pesado para ir o mais longe possível na competição. Os caras têm olho clínico para contratar.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

"Salve Brusque, imortal..."

É com esse trecho do hino da cidade que saúdo os campeões da Copa Santa Catarina 2010. João Ricardo; João Neto, Rogélio, Cris e Valmir; Carlos Alberto, Pereira, Têti (Guto) e Diogo Oliveira (Rogério Souza); Pantico (Ratinho) e Rafael Xavier. Esses foram os heróis da terceira conquista do torneio pelo Brusque.

Todo tipo de desconfiança foi superado nessa competição. O anúncio de Joceli dos Santos como treinador da equipe, que apesar de ter feito boa campanha com o Imbituba no Catarinense desse ano, não era consenso entre os torcedores. A recente passagem polêmica de Viola pela “cidade dos tecidos”, só rendeu publicidade ao clube.

Apesar disso, boas notícias vieram. Rafael Xavier, atacante campeão do mesmo torneio em 2008 pelo Brusque acertou seu retorno após duas temporadas no São José – RS. E, durante o torneio, o ídolo da torcida também havia retornado. Pantico foi liberado pelo Icasa, do Ceará e voltou para tentar fazer história.

E não só os dois baixinhos, como toda a equipe, comissão técnica e diretoria fizeram história. Superaram pressão dos adversários, da mídia catarinense e, principalmente da arbitragem e conseguiram o tricampeonato da Copinha, além das vagas na Série D 2011 e, 18 anos depois, a vaga para a segunda participação brusquense na Copa do Brasil, coisa que só o time de Palmito, Solis, Washington e Claudio Freitas conseguiu.

Parabéns Brusque Futebol Clube, tricampeão da Copa Santa Catarina! Como disse Rodrigo Santos: “Contra tudo e contra todos”.

Que chegue Quarta-feira...

É isso aí pessoal, fim de Copa do Mundo, Espanha campeã pela primeira vez. E que venha de novo o Brasileirão! E com muitas mudanças nas equipes.

Com certeza o maior destaque nesse retorno de campeonato é a janela de transferências, que se abre no mês de agosto. O Santos, que perdeu o atacante André para o Dínamo de Kiev, repôs com um antigo algoz. Keirrisson (foto) é o maior destaque entre as contratações. Já as saídas são muitas.

Quem perde demais para a sequência do Brasileirão é o atual campeão. O Flamengo já perdeu Adriano e Vágner Love para o velho continente, e o goleiro Bruno todos sabem o que aconteceu. Sem contar que outros jogadores, casos do chileno Fierro e do volante Kleberson, são especulados em outros clubes. Rogério Lourenço terá muito trabalho pela frente para remontar esse time.

Porém, a maior expectativa entre os times está no Atlético-MG. O técnico Wanderley Luxemburgo não para de contratar. Já vieram Diego Souza, Edison Méndez, Daniel Carvalho e Fernandinho. Sem contar nos destaques que permaneceram no galo mineiro. A base que o primeiro campeão brasileiro está montando é invejável. Resta saber se trará resultados positivos ou negativos.

Que chegue quarta-feira para a bola rolar no melhor campeonato nacional do mundo...

domingo, 11 de julho de 2010

O início podia ser melhor...

Queria encontrar tema melhor para iniciar as postagens aqui no meu blog. Porém, os recentes fatos me fizeram abordar esse assunto. Como jornalista que serei daqui a alguns dias, sinto-me no direito de comentar as vergonhosas atitudes do senhor Delfim de Pádua Peixoto Neto, ou simplesmente “Delfinzinho”.

As agressões ao colega de imprensa Rodrigo Santos, da Rádio Cidade Am de Brusque ao final da Copa Santa Catarina, disputada na noite de ontem só mostraram o caráter desse cidadão (se é que merece ser chamado disso). O Rodrigo é um jornalista, acima de tudo, sério e competente. Não divulga informações sem embasamento. Ou seja, o que ele tenha publicado em seu blog ou twitter certamente tem fundamento.

Não vou descrever como aconteceu a situação, pois só daria publicidade a um ex-preso, que não merece estar no futebol catarinense, que é muito maior que ele. Estou aqui para dar o meu apoio ao Rodrigo e também aos colegas Maurício Haas e Paulo Sérgio Xirú, que seguraram a barra na cabine seis da Arena Joinville.

Será que é o fim da liberdade da imprensa esportiva em Santa Catarina, ou mais um caso que simplesmente cairá no esquecimento? A crônica esportiva do estado não vai deixar isso acontecer.