Foi-se a época em que apenas tradição e títulos alimentavam a vontade de jogadores em transferir-se para outros clubes. Atualmente, a questão financeira e, principalmente as vantagens oferecidas ao atleta vogam para a escolha de um novo clube.
Vê-se jogadores de muito talento e com um brilhante futuro pela frente perderem-se em transferências que só apagam suas imagens, pesando contra uma possível convocação às suas seleções. Um desses casos é do ainda santista André. Durante a Copa do Mundo, o artilheiro do time na temporada foi vendido ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Um negócio que o próprio atacante assumiu que o afasta um pouco da seleção brasileira.
Outros casos mostram que existem atletas dispostos a descobrir e contribuir na melhora do futebol em novos centros. Primeiro Pelé, e recentemente, David Beckham disputaram a Major League Soccer (MLS), o que deu maior visibilidade e atraiu mais torcedores e patrocinadores para o campeonato norte-americano do soccer. Agora é a vez de Thierry Henry, no New York Red Bull levar seus ensinamentos para os americanos.
Os mercados do Oriente Médio, como Emirados Árabes, Catar e países do Golfo Pérsico representam ótima oportunidade financeira aos atletas. Casos de Ricardo Oliveira, Afonso Alves e Rafael Sóbis, que retornou ao Inter nesse mês representam parte dessa nova ordem. Além de ótimos salários, os mimos dados pelos sheiks causam suspiros e a esperança de independência financeira.
Porém, isso afeta na qualidade dos atletas. Muitos desses campeonatos têm o nível técnico muito abaixo da média e esses atletas correm o risco de “sumir do mapa” em nome da independência financeira. Porém, que podemos fazer a não ser torcer pela melhora técnica na nova ordem do futebol?
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